Segundo diversas instituições e operadores de turismo especializados, o ecoturismo vem apresentando um crescimento contínuo no mundo, e o Brasil, com tamanha multiplicidade, apresenta-se como potencial destino de grande competitividade internacional. Com o crescimento exponencial deste ramo, há a inevitabilidade de tornar os passeios e brinquedos existentes cada vez mais seguros para a prática do turismo. Como neste ramo as instalações são de baixo custo, e não necessitam grandes investimentos em tecnologia e pesquisa, algumas atividades acabam se tornando antiquadas, pois as mesmas não recebem modernizações necessárias.
Em um parque de diversões na cidade de Canela, foram gerenciados os riscos envolvidos na atividade de uma tirolesa, que consiste em dois cabos aéreos ancorados entre dois pontos, pelo qual o praticante se desloca através de roldanas, conectadas por mosquetões a uma cadeirinha confeccionada com cintas, a frenagem é realizada manualmente por operador treinado.
Foram identificados os riscos considerados críticos e de maior relevância, estes, foram analisados qualitativamente, conforme sua probabilidade de ocorrência e probabilidade de impacto. Após análise, foi identificada a necessidade de haver um freio mecânico automático para a frenagem dos usuários de uma tirolesa, extinguindo assim a probabilidade de erro humano (por parte do operador) no momento da ação.
Assim, neste trabalho foi projetado um freio pneumático, para absorver a energia cinética originada do usuário que se desloca nos cabos de aço, sucedendo a frenagem sem causar fortes impactos e posicionando o turista em ponto específico para que o operador possa ajudar a retirá-lo do equipamento.
O projeto teve início no dimensionamento do cilindro pneumático, e a partir dele, sucedeu-se o sistema pneumático como um todo, selecionando os itens necessários em catálogos. As peças e conjuntos mecânicos foram projetados e analisados referente às cargas impostas nos mesmos, utilizando desde modelos de cálculos teóricos, até modelamento de peças e análise por método de elementos finitos, garantindo a segurança necessária em relação às solicitações.
Concluiu-se que o freio atenderia às expectativas propostas de frenagem, extinguindo o erro humano referente à displicência ou falha física do operador.
Projeto completo do freio pneumático.